domingo, 20 de janeiro de 2013

Minha mente e meu corpo fervilham. Fervilharam. Estão fervilhando. Vim para Caraguá neste final de semana.

Foi bom. Não trocaria ter ficado em São Paulo por nada, mas já tive dias melhores por aqui. Talvez seja essa inquietude que eu tô sentido. A sensação de que falta algo. Faltam. Muitas coisas na real, mas até concretizá-las vai levar um tempo.

Talvez seja carência. Falta de sexo. Fogo no rabo. Talvez fosse isso tudo junto. Desmontaram minha bicicleta. A barra forte que por tantos e tantos anos foi minha companheira de aventuras.

Tava sem pique para sair. Até tentaria a sorte na pegação se não fosse tão mega esquisito dar um perdido na família toda. Mas eu dormi durante as tardes e bem, nas redes edeu pra aproveitar os momentos na praia. Fui pedalando até a Prainha. Sem sentir cansaço apesar de estar há cerca de quatro meses sem exercícios físicos.

O William do começo de 2012 é bem diferente do William do começo de 2013. Viva a tecnologia. Tô escrevendo esse post da estrada de onde eu já deveria ter saído. Se não fosse o trânsito que essa vida botou no meio do meu caminho daqui a meia hora eu chegaria em casa e daria tempo de ver o Big Brother... E é. Talvez nem tão diferente.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Ano Novo como?

Estranho mas desde final de dezembro eu me rendi a uma rotina de hábitos ruins. Tenho dormido tarde para jogar video-game. Por consequência levanto tarde também.

Enquanto essa cidade e o mundo não saem desse clima de feriado pra mim o ano não começou. Semana que vem quando eu descansar depois desse finde volto a tocar o que ficou de pendência de 2012.

A meta: terminar depois do carnaval. Pra daí sim o ano começar de verdade com coisas novas. Por enquanto eu me jogogo na onda boa que será Vênus em meu signo a partir da semana que vem. E olha. Se depender das previsões astrológicas esse será um mês bom.

Mas hein. Eu fiquei pensando muito nisso. Sobre o Ano Novo. Se queremos um ano melhor a gente que precisa melhorar a nossa vida. É um exercício diário e acho que bastante dificil. Mas no final do ano, no apagar das luzes, deve fazer toda uma diferença.

Nessa época da virada todo mundo deseja coisas boas, positivas e que se fossem pra valer faria uma diferença enorme no dia a dia. Porqueno fundo ano novo é isso uma sequência de dia após dia.

Analisando friamente e botando as coisas de modo prático. Pensei num exercício pessoal. Para além dos conceitos vagos vamos carregar de significados os desejos de ano novo.

Saúde é fácil. É o contrário de não ficar doente. Porque é ruim trabalhar estudar ou fazer qualquer outra coisa quando se está doente. E porque certas doenças doem muito e levam a morte. Que é o fim da vida e portanto o fim da linha.

Paz Essa também é fácil. Vamos mentalizar paz como o contrário de brigas. Para isso é preciso evitá-las. O que é muito difícil. As brigas elas estão aí esperando para explodir. Paz é tentar controlar o primeiro impulso de reagir agressivamente a uma situação inesperada. Vamos trabalhar com isso. Por outro lado, paz também é sossego, calma, silêncio, mato, praia. Paz é o oposto de São Paulo. Então vamos tentar fugir mais daqui. Passar fins de semanas e feriados possíveis longe daqui.

amor amor é carinho é cuidado é cotidiano. É mandar bom dia e boa noite beijo durma bem. Amor também é presença mesmo que não física e palavras de força pra enfrentar cada dia. É gostoso. É econtro com amigos.Olha. 2012 foi um ano incrível nesse sentido. Que este ano seja ainda melhor.

felicidade, conquistas e realizações Coloquei os três juntos, por uma ordem lógica. Felicidade pra mim é aproveitar os momentos bons (grandes ou pequenos) que a vida proporciona. Conquistas e realizações estão ligados a coisas materiais e imateriais. Emprego novo, salário maior, perder peso, incluir exercícios na rotina novamente, mudar de casa são algumas das coisas que eu quero pra esse ano. Tem também uma listinha de filmes, quadrinhos, bonecos e jogos para 2013, poucos livros mas estamos suave nesse sentido. E também tempo pra usufruir dessas pequenas conquistas. Comprar coisas é incrível. A gente faz dancinha. Traz uma satisfação e uma alegria imensuráveis porém efêmeras. Porque depois que passa um tempo e as coisas deixam de ser responsáveis pela nossa felicidade imediata. Minhas aquisições incorporadas à minha vida não me impedem de chorar nos momentos ruins. Mas a vida nesse sentido é uma montanha russa. Que em 2013 os momentos ruins passem logo e causem menos dor e que a gente saiba aproveitar as oportunidades e as coisas boas que a vida tem a oferecer.

E é isso.