quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A grama do vizinho

Quando foi que abrimos mão de ter uma identidade? Quando foi que deixamos de ser quem somos e passamos a olhar mais o que os outros fazem?

Quem disse que temos que correr atrás de algo que outros têm? Cadê o diferencial, a diversidade?

Onde já se viu deixar de dar valor para o que se tem pra valorizar o que é dos outros?

Se comparar com o carinha que está lá do lado, mas tem outras condições não é saudável. É um tiro no pé.

Estilos, vidas, realidades, infra-estrutura, poder de investimento. Tudo diferente. Como se manter estimulado?

Qual é o foco afinal? Qual é o objetivo? Copiar e copiar e copiar? Por que não fazer as coisas de um jeito certo? Por que não definir metas, prioridades?

Por que você não se organiza?

Não é mais que estamos no caminho certo e por isso temos as mesmas coisas. É porque você tinha e eu fui lá e te imitei.

Não há mais espaço para a criatividade, não há mais espaço para a iniciativa. A inveja é algo muito feia. Que te consome. Já está te consumindo, aliás. Você está brochado e nem percebe. Acha que ninguém notou esse pau mole?

Mas nesse arfã de querer sempre ser igual você vai se estriprar e acabar falido. É tudo pra agradar a quem? Agrade-se. Foque. Assuma-se. Seja quem você é, quem você quer ser e quem dá pra você ser.

Valorize-se

Vá com calma. Quem foi que disse que a grama do vizinho tem que ser sempre mais verde? Talvez ainda seja tempo de cuidar do seu jardim.

Nenhum comentário: