Tantos dias sem entrar aqui que até a senha do Google eu esqueci. Dessa vez eu tive Ano Novo. Pude fazer meu ritual de entrar no mar no dia 31 e parar pra pensar no passado, no presente e no futuro. Uma pausa necessária e mais do que merecida pra poder ajustar os ponteiros, afinar o olhar pro que realmente importa.
Minhas resoluções e planos últimos foram traçados em outubro, nas férias, e até agora aos trancos e barrancos a gente está tentando se manter firme. Não está fácil. Mas está valendo a pena. É o que importa. Nada de grandes tratados para a vida nesta virada.
Esse ano tive que lidar com coisas ruins que marcaram. De perder o vô a ter o iPhone roubado, perder o exame da moto. Errei bastante, refiz muita coisa, aprendi. Novos programas de computador, novas coisas no Photoshop, a lidar com as pessoas.
No momento eu tô cheio de novas ideias e vontades. Sair de vez dessas redes sociais e viver a vida lá fora. Assistir mais filmes, ver mais novelas, ler mais livros e jornais. Escrever mais. Eu tô com novos projetos. Parecendo celebridade. Procurando o equilíbrio pra poder tocar tudo. Torcendo pra que vingue.
Isto era pra ser uma retrospectiva. Nem tá sendo muito. Janeiro não combina com olhar para trás. Melhor seguir em frente. Eu me sinto de mudança. Como se estivesse cercado de caixas e em cada uma delas tivesse uma escolha, um foco, as cenas do próximo capítulo.
Só não sei qual desses pacotes eu abro primeiro. Casar ou comprar uma bicicleta, fazer mais aulas de patins ou pular pro slackline, aulas de direção ou pular de para-quedas? Eu tô com uma fome de mundo, desejando não ser atropelado pela rotina e pelo ritmo do ano que tudo indica até agora que vai ser puxado.
A ordem, no entanto, é economizar. Aliás, preciso mudar. Queria ganhar o suficiente pra poder pagar um aluguel ou dar entrada no meu próprio teto. Ano novo e algumas questões continuam as mesmas. Tem coisa que muda bem pouco.
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