quarta-feira, 29 de maio de 2013

Da Virada Cultural

Não é porque não vi que não aconteceu, mas também não é porque aconteceu que tenha sido exatamente como falaram. Arrastões. O povo aumenta acho. E na "mídia" surgem os especialistões de tudo. Preguiça de gente que sabe de tudo. Só sei que a minha virada foi tranquila. E se teve algo que aprendi neste ano foi a não moscar com o celular na rua.

Só sei que foi uma edição limpa. Juro que vi menos lixo na rua do que nos outros anos. Porque é. Eu que sou uma velha a fiar voltei a frequentar a Virada Cultural. Na edição passada eu queria ir, mas trabalhei. Na anterior devo ter visto nada. Em outra fui só num show. Nas primeiras eu fui, em algumas boicotei.

Mas nessa eu fiz muita questão de ir. Porque a programação estava boa. Porque meus amigos iriam. Enfim. Por muitos e muitos motivos. E foi lindo. Abrimos tudo com Raça Negra. Melhor show da Virada se pá. Entrou no top five de shows da vida. Aliás uma saudades infância e anos 90. Um beijo.

Partimos Gal, que foi lindo lindo lindo. Voltamos todo o caminho a pé. A princípio veríamos Sidney Magalhães Magal, mas atrasou.

Nessa hora devem ter começado os arrastões. Não vimos nada. Nem o show nem a violência. Estávamos no palco do Copan, vendo apresentação do grupo do Lufe, que foi bem legal. Diana e Mari foram pra casinha. A Mayara e a Nanda vazaram antes do show do Lufe. Raíra e eu esticamos um Black Dog delícia na Paulista e depois fomos para o Sesc Belenzinho ver/ouvir (sono, muito sono) Juca Zeca Baleiro, que foi bonito e fofo.

Daí sim. Casinha. Pra acordar cedo, lá pras 9h30/10h pra ver Criolo meio dia no palco Julio Prestes. Diana e Raíra gostam e conhecem. Conheci as músicas lá. Me surpreendi com Criolo. De verdade. Achei boas as músicas do boy e de ele usar vestido (túnica) no palco.

De lá, Copan novamente. Nada de Racionais. Fomos ver Marisa Orth, que além de atrasar um pouquinho tava com tempo de folga. Aproveitamos pra comer. Mari foi de feijão (ou seria arroz) tropeiro. Raíra e eu fomos de strogonoff da Dona Onça. Quinze pila cada prato. Facadinha. Mas valeu. Alías, saudades hamburguer de pato do Così. De sobremesa, brigadeiro para os quatro.

Marisa Orth foi incrível. Sou muito fã dessa mulher. O repertório conhecidíssimo (por mim) que sou a única pessoa que tem o CD dela. Cantei todas as músicas. Cada uma delas. Até Light My Fire. Bonita. Inteligente. Marisa fez piadas e alegrou a gente.

Depois, casinha. Descansar. Ver a final do campeonato paulista. Morrer pra acordar e viver no dia seguinte que era o que tinha afinal de contas. E foi isso.

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