Assisti a mais filmes nos últimos 30 dias do que talvez no ano inteiro (mentira). Fui a mais peças de teatro (três, mas é um recorde). Tivemos que lidar com imprevistos, com problemas técnicos, com o mau tempo, com o pouco tempo. Mas eu curti cada coisinha que eu fiz. Até mesmo passar um dia inteiro no sofá vendo a Globo.
Eu li gibis. Li um livro só agora nestes últimos dias. Li jornais e revistas. Pude ver vários filmes do Mix, entre curtas e longas. E neste ano rolou até show do Gongo. E volta a vontade de fazer um filme pro ano que vem.
Pude parar. Vislumbrar o futuro. Olhar o horizonte. Tive uma perspectiva de que sim, dá pra ter uma vida social. Aprendi a dar valor. Vi como eu gosto do meu ritmo de trabalho. Não que eu não soubesse. Mas frustração demais com cotidiano demais às vezes cega. Faz a gente se esquecer das coisas.
Aprendi a ser grato. Por não precisar acordar com o despertador, por não ter que pegar o metrô lotado logo cedo every single fucking day. Aprendi que dá pra planejar o dia. E fazer render. Vi, sobretudo, que dá pra desacelerar. Que não é preciso se cobrar tanto. E a desencanar de querer ver todas as séries, filmes e programas do mundo. Que dá pra dar mais risada disso tudo.
As próximas férias devem demorar muito pra chegar. Que elas cheguem, é o que importa. Até lá a gente vai vivendo. Um dia de cada vez. E pacientemente tentar fazer o melhor que der sem muito sofrimento.
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