domingo, 31 de março de 2013

Então é isso. Pouquinho mais de dois meses e eu tenho meu celular de volta. E apesar do backup não é meu celular. É outro modelo, igual, só que é diferente.

Entende? É como se de fato tivesse perdido uma parte da minha vida. Parte esta que eu tive que reinventar. Eu que tava fazendo joça mal interpretada do meu azar fui obrigado a tirar um lado positivo disso tudo.

Veja bem. Foi ruim ter o iPhone roubado, mas é ótimo ter um novo iPhone. Além disso, sem toda essa coisa do whatsapp, do 3G, e das redes sociais de um modo geral eu avancei em certos pontos da vida.

Talvez avançar não seja a palavra mais correta, mas fato é que acabei acostumando com a terapia de choque. Hoje, por exemplo, consegui fazer uma puta limpa no Twitter. E no Instagram. Ficar seguindo muita gente dá nos nervos e não dá muito certo não.

Bonitinho mas não me dá bola. Unfollow. Gato, mas não vai rolar de eu comer ou dar... unfollow também. E parei com algumas pessoas que eu seguia por educação. Gente pesada, venenosa até e que até já me fez mal, deliberadamente.

Às favas com a boa educação. Gosto desse povo lá quando eu tô aqui. Cada um no seu quadrado ado-a-ado. Até porque tem outra. Dois meses fora, com tuites espaçados assim, não é como se minha ausência tivesse sido nossa profundamente sentida ou lamentada.

É isso. Daí até ensaio um retorno ao Twitter, mas vou falar sobre o quê? A minha vida? Ela não tem nada demais. O Big Brother, acabou. A televisão? Eu tenho ficado bastante tempo em frente a ela. Mas tenho feito minha própria grade de filmes e séries. Difícil embarcar na onda coletiva desse jeito.

Vendo assim, de longe, o fluxo dos assuntos, a timeline do Twitter parece com o destino que parece um trem. Se você não tomar na hora certa, você fica ali na plataforma, só vendo a fumacinha.

Por isso acostumei. E esse tempo sem internet na palma da mão acabou servindo pra retomar minha vida, ou uma parte dela. Li pra caralho esses tempos. Até em casa, que é um lugar onde eu leio pouco. Terminei esses dias "Lembra de Mim?", da Sophie Kinsella, em menos de uma semana. Tem sei lá, 400 páginas o fanjo.

A pilha de livros chegamos à conclusão que nunca vai terminar, mas que dá pra administrar mantendo um ritmo e se planejando devagar. Já tem que lidar com muita ansiedade no trabalho pra deixar isso virar um problema.

Outra coisa foi que esses tempos fiz várias coisas legais. E ironicamente nada disso foi pro Instagram. Fui no show do Marcelo Jeneci, no do Attaque 77 e no do Café Tacuba. Vi "Minha Mãe é uma Peça". Fui no Exquisito e no Flamingo. Comi no New Hamburgology, Burger King, vi as meninas do Aprígio. Consegui ver Diana, Raíra, Fernanda. Isso sem falar em almoços em família na casa das avós.

Quer dizer, se janeiro não foi aquela lindeza que esperávamos e fevereiro foi terrivel, março fecha a trinca desse ano treze com a promessa de que abril pode ser muito bom. É fazer acontecer e esperar pra ver.

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